Em busca de um sonho... ser mãe

terça-feira, 13 de agosto de 2013

consulta 3º ultrassom-agendamento da transferencia

Estava ansiosa pela consulta de hoje. Ainda bem que o maridão está de férias.
Aproveito isso para que ele me acompanhe nas consultas. Isso me dá mais segurança e  claro, é muito importante o apoio dele.

Bom como de praxe, fiz um ultrassom e tive uma notícia muito boa.
Meu endométrio está respondendo bem ao oestrogel (hoje medindo 7mm).
Nas palavras do Doutor, uma boa evolução. Tão boa que vai agendar a
transferência embrionária para o sábado dia 17/08.

O Doutor manteve ainda o oestrogel. Agora também acrescentou o utrogestan e esses medicamentos vão me acompanhar ainda por um bom tempo !!!

Tinha um casamento para ir, mas tenho certeza de que minha prima vai entender !!! (ao casal Janaína e Fabrício meu desejo de Felicidades !!!)

Portanto fiquem agora na torcida e nos pensamentos positivos para que corra tudo bem no sábado na transferência. E claro depois eu prometo ficar quietinha em casa, deitadinha sem fazer esforço nenhum para aumentar as chances dos
meus pequenos embriões fixarem. 

Texto retirado do site :
http://www.medicinareprodutiva.com.br/2013/01/o-repouso-depois-da-transferencia-embrionaria-na-fiv/




A transferência embrionária é o passo final, culminante no processo de fertilização in-vitro (FIV). Neste momento nos inunda uma sensação de dever cumprido! Mas também uma enorme sensação de expectativa e otimismo, pois 12 dias depois faremos o exame de sangue (beta-hcg) que vai confirmar a tão sonhada gravidez.
Neste post explicaremos como é este período de espera do exame de gravidez, e o que a mulher deve fazer para ajudar a conseguir o resultado positivo.
Abordaremos três pontos principais: o repouso, as medicações utilizadas, e os sintomas que acompanham este período.

O REPOUSO PÓS-TRANSFERÊNCIA
Um dos pontos mais polêmicos, e que gera mais dúvidas e angústias na paciente é a necessidade de repouso após a transferência embrionária. Em parte, esta dúvida é culpa nossa – profissionais de medicina reprodutiva. Vou explicar por que !
O problema é que a conduta médica é muito variada entre as clínicas. Desde profissionais que orientam não haver necessidade de nenhum repouso diferenciado, até aqueles – em flagrante exagero – que recomendam que a paciente fique 12 dias de repouso absoluto até fazer o beta-hcg !!
Portanto, é normal que este assunto suscite muitas dúvidas e confusões. Por uma lado, o repouso é um ato lógico e racional. O raciocínio é de que quanto mais quieta a paciente ficar, menor o risco dos embriões se deslocarem no útero, e maiores as chances de implantação. Além disso, o repouso não traz nenhum problema e não tem nenhum custo !! (apesar de poder representar redução temporária de ganhos para quem é autônomo, ou para as empresas).
Porém, em medicina, nem sempre o que é lógico se mostra clinicamente eficaz. Como ciência, a medicina deve se embasar em evidências obtidas e validadas através de estudos científicos bem elaborados e executados, e submetidos ao crivo de pesquisadores da área por todo o mundo. Somente assim estaremos sendo verdadeiros e corretos com as pacientes, e entregando-lhes o tratamento mais correto.

A VERDADE CIENTÍFICA
E os estudos neste aspecto apontam que o repouso da paciente após a transferência embrionária não faz nenhum efeito benéfico na chance de gravidez !! É isto mesmo – por estranho que possa parecer, o fato de você ficar um, dois ou mais dias de repouso em casa não vai influenciar em nada a sua possibilidade de engravidar na FIV.
Apesar de este achado contrariar o senso comum, é o que as evidências científicas afirmam. Se formos analisar com mais cuidado e rigor a questão, a lógica começa a aparecer.
Primeiro, se o repouso fosse tão fundamental, dificilmente teríamos qualquer gravidez na espécie humana. Afinal, que mulher, após ter relação no seu período fértil e estar sob possibilidade real de gravidez, permanece de repouso por horas ou dias? Nenhuma, claro!
Segundo, o útero é uma cavidade virtual. Isto significa que as paredes do útero são juntas, uma contra a outra, não existe um espaço vazio entre elas. Ou seja, quando os embriões são transferidos, ficam aprisionados entre as vilosidades endometriais, e são um conjuntinho microscópico de células. Portanto, mesmo que a mulher levante e caminhe, não há qualquer tendência a que os embriões se desloquem do ponto onde foram implantados.
Portanto, é fundamental que esta orientação seja passada de forma clara às pacientes, para não gerar angústias e stress desnecessários. É muito grande o número de pacientes que me escreve no blog lamentando porque sua FIV não deu certo devido a ela não ter feito o repouso necessário. Repetimos que não há nenhuma evidência científica neste sentido. A FIV pode não ter dado certo por vários outros fatores, muito mais importantes, e não por um maior ou menor repouso. Quando orientamos corretamente, também retiramos este espectro de “culpa” da paciente.





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