Em busca de um sonho... ser mãe

sábado, 29 de março de 2014

Retorno no médico para mostrar os exames

Eu já tinha o resultado da maioria dos exames  e como já tinha pesquisado no sr GOOGLE,  o que disse o doutor não chegou a me surpreender.
Com o exame de ressonância magnétiva pélvica que fiz o comentário que o DIGIMAGEM passou foi:
Nódulos uterinos compatíveis com miomas.
Sinais de ENDOMETRIOSE PROFUNDA na região retrocervical, tórus uterino (infiltrando os ligamentos uterossacros ), com infiltração da parede posterior do útero.
Processo aderencial pélvico.
Demais estruturas analisadas sem alterações significativas.

**dados do site do ipgo sobre endometriose **

O que é endometriose?

Para entender o que é endometriose é necessário primeiro saber o que é endométrio.
Endométrio é o tecido normal que reveste o útero internamente. Cresce e descama todo mês. Inicia seu crescimento logo após a menstruação e se descama na próxima. A cada ciclo menstrual esta rotina se repete. É sobre ele que os bebês se implantam. Se a mulher engravidar ele permanece durante a gestação, caso contrário será eliminado no sangue menstrual. Esse revestimento, muitas vezes, e por razões não totalmente esclarecidas, pode se implantar em outros órgãos: nos ovários, tubas, intestinos, bexiga, peritônio e, até mesmo, no próprio útero, dentro do músculo. Quando isso acontece, dá-se o nome de Endometriose (se estiver inserido na musculatura do útero tem o nome de Adenomiose), ou seja, endométrio fora do seu local habitual. O número cada vez maior de casos diagnosticados e a seriedade dos sintomas da doença vêm preocupando autoridades de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Estima-se que 10 a 14% das mulheres, em sua fase reprodutiva (19 a 44 anos) e 25 a 50% das mulheres inférteis estejam acometidas por esta doença. Acredita-se que, no Brasil, existam de 3,5 a 5 milhões de mulheres com endometriose. Estes dados são suficientes para que se perceba a dimensão e importância deste diagnóstico.

TIPOS E CLASSIFICAÇÃO

A endometriose é uma doença enigmática e tem merecido classificações que procuram identificar a localização das lesões, o grau de comprometimento dos órgãos e a severidade da doença. Embora grande parte das clínicas utilize a classificação da American Fertility Society que divide a doença em mínima, leve, moderada e severa, recentes avanços na pesquisa da doença recomendam uma nova classificação em três diferentes tipos: superficial ou peritoneal, ovariana e infiltrativa profunda.

Endometriose infiltrativa profunda (esse é o meu caso ) 

É a que apresenta sintomatologia mais agressiva comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida das pacientes. Pode interferir na fertilidade mesmo quando são usadas as técnicas de Reprodução Assistida. Os implantes alcançam uma profundidade superior a 0,5 cm e envolvem outros órgãos como os ligamentos útero-sacros (que sustentam o útero), bexiga, ureteres, septo reto-vaginal (espaço entre reto, o útero e a vagina) e intestino. Nestes últimos, formam nódulos que atingem o reto, sigmóide, órgãos genitais, vagina e algumas vezes o intestino grosso e íleo . A origem mais provável é a metaplasia (significa a transformação de um tecido embrionário em outro diferente).

Tratamento Cirúrgico

O tratamento da endometriose profunda é sempre cirúrgico. Feito por videolaparoscopia, é extremamente complexo e exige médicos qualificados e experientes neste tipo de intervenção. Deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar que tenha pelo menos um ginecologista e um cirurgião geral especializados em cirurgia pélvica e com conhecimento da abrangência e envolvimento da doença com os outros órgãos. O planejamento da cirurgia deve ser feito com antecedência para que a paciente saiba das possíveis implicações, como a possibilidade de ressecção de uma parte do intestino (retosigmoidectomia), caso haja um comprometimento de várias camadas deste órgão, além de eventuais complicações. Tanto a paciente como a equipe devem estar prontos para estas possibilidades. O preparo intestinal pré-operatório é obrigatório para que a intervenção possa ser feita com tranqüilidade.
A videolaparoscopia é realizada em Hospital, sob anestesia geral que não tem riscos maiores do que outras anestesias. Através dessa via corrige-se , cirurgicamente , alterações como a liberação de tecidos aderidos, a
cauterização e vaporização de focos de endometriose.
O doutor sugeriu fazer a SALPINGOSCOPIA, em conjunto com a Videolaparoscopia .
*SALPINGOSCOPIA : estuda a integridade do tecido interno das trompas (mucosa), fundamental para o transporte dos espermatozóides e do óvulo e portanto para a fertilização.

Agora tenho que agendar um Eletrocardiograma e um ecocardiograma com doppler colorido (exames de rotina pré operatório ). Fora o valor da parte médica $$$$$ (quase o valor do tratamento .... ) a internação será pelo convênio, e o que devo pagar é a parte médica.

Bom vamos em frente. Se é isso que tem que ser feito.... Vamos fazer. Vou ver esses exames se consigo agendar logo... pagar , fazer a tal cirurgia e só depois começar a pensar no tratamento da fiv.

VOU DEIXAR NAS MÃOS DE DEUS!!!!! 

sábado, 1 de março de 2014

01/03

Acordamos super cedo e saimos de casa umas 05:30. Chegamos na digimagem as 07:00.
Fiz a mamografia primeiro e depois fui para o exame de ressonância.
Aliás nunca tinha feito uma ressonância na vida... espero não repetir esse exame.
É uma sensação ruim ficar dentro com todo aquele barulho....
afffffffffffffffffff e o contraste então....

 
Como tinha que estar em jejum... estava morrendo de fome...
Ainda bem que do lado da digimagem tinha uma padaria bem charmosa com café da manhã buffet...
Foi lá que paramos para fazer uma boquinha...
O resultado só sai dia 10/03.
Agora é aguardar mesmo... porque a consulta está marcada para dia 29/03.

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